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O começo foi nas várzeas da ponte pequena, hoje próximo a estação armênia do metro. La morava uma família de imigrantes italianos, os Angelini. Gente simples habitavam uma casa modesta dentro dos padrões do operariado da época.
O pai, Adolpho havia chegado da Itália em junho de 1896 junto a esposa, Atília. Junto, traziam um bebê de poucos meses de idade, Carlo, nascido em Toano, pequeno vilarejo localizado em um província da Itália central. Abdicaram não só da pátria em que nasceram mas também da família, a qual era relativamente bem posta na época – um dos irmãos de Adolpho era padre e, o outro, professor da universidade de Pisa. Aventuraram-se como tantos a procura de um sonho, de um nova vida , fugindo de um continente economicamente desgastado e sem perspectivas para a juventude.
Depois de um inicio difícil, aos poucos o jovem casal foi se adaptando a nova pátria e mais filhos vieram, na verdade uma série deles. Sylvio, o caçula da família era talvez o mais irrequieto. Dividia sua vida entre o trabalho, a família mas também adorava jogar bola na várzea e os bailes ( jogava e dançava muito bem alias). La pelos 18, 19 anos, contudo, coisas estranhas aconteciam com ele. Fatos sem explicação que se acumulavam. Era quando jogava bola, por exemplo, e escutava vozes. Olhava para ver quem o chamava mas não encontrava ninguém. Estas mesmas vozes o acompanhavam na rua, gritando seu nome. Um fato em família – a doença de uma irmã – levou-o a uma casa espírita pela primeira vez.